MPMT
Em um processo de construção colaborativa, membros e servidores do Ministério Público de Mato Grosso assistiram à prévia da peça teatral “Vozes da Inclusão”, na tarde de segunda-feira (6), apresentada pela Companhia Vostraz de Teatro. Os integrantes da instituição foram convidados para conhecer em primeira mão a nova produção e dar sugestões para o aprimoramento do espetáculo. A apresentação foi realizada presencialmente no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça e transmitida ao vivo pela plataforma Teams. Inspirada no e-book homônimo, lançado em setembro deste ano pelo Centro de Apoio Operacional (CAO) da Pessoa com Deficiência do MPMT, a produção será levada para todo o Estado em 2022 por meio do projeto “Prevenção começa na escola”, desenvolvido pela Procuradoria de Justiça Especializada em Defesa da Criança e do Adolescente. A ideia de transformar em teatro o livro digital com histórias reais sobre a convivência junto a pessoas com deficiência no trabalho e na vida, indicando caminhos e perspectivas, partiu do procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado. “Lendo o e-book, tivemos a ideia de trazer o tema inclusão da pessoa com deficiência para dentro das unidades de ensino, com o projeto ‘Prevenção começa na escola’. Ao longo dos anos, a iniciativa já comprovou que criança e adolescente gostam do teatro, assimilam melhor as mensagens por meio da arte. Então lançamos a ideia para a nossa parceira Companhia Vostraz que, após pesquisa e imersão na obra digital, hoje nos traz uma peça ainda em construção, aberta a sugestões e correções”, contou o procurador de Justiça titular da Especializada em Defesa da Criança e do Adolescente, Paulo Prado. Conforme o idealizador do projeto, a ideia é sensibilizar alunos e profissionais da redes municipal e estadual de ensino, de modo a despertar o sentimento de inclusão e o respeito ao direito fundamental de acesso à educação por todos. Entre os temas abordados estão o transtorno do espectro autista (TEA), síndrome de down, deficiência visual, motora e auditiva. De maneira geral, o público elogiou a sensibilidade e a leveza com que o tema foi abordado, a linguagem lúdica e a interpretação dos atores. As sugestões foram no sentido de adequações terminológicas, de dar o tratamento mais adequado aos termos técnicos, destacar o potencial e a autonomia das pessoas com deficiência, enfatizar as possibilidades, e conversar com os autores do e-book. O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, enalteceu o trabalho realizado e propôs uma nova apresentação, após as alterações sugeridas, o que deve ocorrer no início do próximo ano. Também participaram com contribuições os promotores de Justiça Daniele Crema da Rocha de Souza, Deosdete Cruz Junior, Regilaine Magali Bernardi Crepaldi, Hellen Uliam Kuriki, Patrícia Eleutério Campos Dower e Luciana Fernandes de Freitas, e a chefe do Departamento de Planejamento e Gestão (Deplan), Annelyse Cristine Candido Santos. O procurador de Justiça Paulo Prado reforça que a apresentação está gravada e ainda pode ser assistida, bem como que todas as contribuições serão bem-vindas. Os interessados devem solicitar o link da gravação ao Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf).
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