Médica retirou sua candidatura ao Senado após receber um telefonema de Geraldo Alckmin
MidiaNews

A ex-senadora e candidata a deputada federal, Serys Slhessarenko (PSB), avaliou que houve ingerência na decisão pelo recuo da pré-candidatura de sua filha, a médica Natasha Slhessarenko (PSB), ao Senado, mas que teria sido em prol de um projeto maior, que é a Presidência do Brasil.
Natasha recuou da candidatura após receber um telefonema do ex-governador Geraldo Alckmin, seu colega de partido, e candidato a vice na chapa do ex-presidente Lula. O PSB se uniu à federação Brasil de Esperança (PT, PV e PCdoB), que apóia a candidatura de Neri Geller (PP) ao Senado.
“Eu sempre digo: o Brasil é muito maior do que eu e todos nós aqui. E o Brasil, hoje, precisa de mudança de projeto de governo, de mudança a plano nacional”, defendeu, referindo-se à necessidade de derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) em outubro.
Para Serys, a pressão em cima da filha foi tão grande que mesmo determinada a seguir de forma independente, não houve como continuar na disputa.
“É essa contribuição que ela está dando, com tristeza, com dificuldade, contrariada, frustrada, mas é essa a contribuição que ela está dando”.
Apesar de explicar que o que ocorreu com Natasha foi um recuo e não uma desistência, afirmando que foi colocada uma barreira em seu caminho, Serys voltou a defender que a intervenção foi uma atitude necessária.
“A questão são as ingerências de poder a nível nacional para chegar na presidência da República. Ingerência essa, que eu concordo que tem que ter, porque é o poder maior que precisa, com certeza, ser mudado. E mudado rápido!”, reiterou Serys.
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