Por Adriane Moreira
A vida é uma jornada cheia de altos e baixos, desafios e triunfos. Em meio a essas experiências variadas, a fé e a confiança emergem como poderosos aliados para enfrentar as tribulações da existência humana e, sem dúvida, desempenham papéis fundamentais na resiliência frente aos obstáculos.
A resiliência, nesse contexto, não é apenas a capacidade de resistir, mas também de prosperar em meio às dificuldades. É a manifestação prática da fé, que é a crença intrínseca de que, independentemente da magnitude da tormenta, possuímos a força necessária para emergir mais fortes do outro lado.
Manter a fé em Deus, em si mesmo e na capacidade de superar os desafios é cultivar uma resistência que floresce nos terrenos mais áridos, o que certamente, impulsiona a uma mentalidade forte que alimenta a busca por soluções em vez de ser envolvido pela desesperança.
Encontramos na Bíblia, na versão Almeida, no livro de Marcos 9:23 as seguintes palavras: "E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê." Exercer a fé, conforme ensinado nesse versículo, implica em acreditar verdadeiramente, com confiança inabalável, na capacidade de Deus de realizar o impossível.
Entrelaçada com a fé, a esperança é como os ventos que inflam as velas, impulsionando-nos adiante, mesmo quando as águas parecem intermináveis. Neste texto, vamos explorar a importância destes preceitos, mostrando sua relevância durante os períodos desafiadores da vida, considerando-os como elementos fundamentais para a saúde mental e emocional.
A importância da interação social nesse contexto
A essência intrínseca da humanidade reside em nossa natureza social, pois somos seres que prosperam na conexão uns com os outros. Nesse tecido complexo de interações, dois elementos surgem como fios que costuram nossa jornada coletiva: a fé e a esperança. Essas duas forças, intrinsecamente entrelaçadas, desempenham um papel fundamental na forma como navegamos pelos mares imprevisíveis da sociedade.
A confiança surge como o leme que direciona o curso da nossa navegação pela vida. Confiar nas escolhas feitas, nas relações construídas e na rota escolhida proporciona uma estabilidade que nos capacita a navegar por mares desconhecidos.
Sem dúvida, ter pessoas em quem confiar e compartilhar experiências contribui para um senso de pertencimento e alívio emocional. Essa rede de suporte não apenas compartilha o fardo dos desafios, mas também celebra as vitórias.
Certamente, a confiança alimenta as relações, permitindo-nos estabelecer laços significativos uns com os outros. Pois, a fé na humanidade, na capacidade de mudança e na construção de um mundo melhor, serve como um catalisador para a criação de comunidades mais unidas.
Dessa forma, podemos compreender que a conexão com outros indivíduos desempenha um papel crucial em momentos difíceis.
Encontrando forças nas dificuldades
A fé, em sua forma mais sábia, se revela na aceitação das mudanças inevitáveis. Em vez de resistir contra as correntes da mudança, ela nos incentiva a acreditar na nossa capacidade de nos adaptarmos a novas realidades.
Em vez de resistir às mudanças inevitáveis da vida, é importante trabalhar a aceitação e a habilidade de se adaptar. Ou seja, a capacidade de ajustar-nos a novas circunstâncias, isso promove a resiliência psicológica e contribui para o desenvolvimento de estratégias eficazes de enfrentamento.
Seguramente, posso afirmar que, em tempos de incerteza, encontramos conforto e apoio na fé ou na certeza de que nunca estamos sozinhos. Assim, encontramos força ao lembrarmos de que temos com quem contar em nossas lutas.
A termo de exemplo, vamos falar da fé em Deus, o que implica acreditar verdadeiramente, com confiança inabalável, de que ele está sempre ao nosso lado e na capacidade dele de realizar o impossível. Aqui estão algumas maneiras práticas de exercer essa fé:
Entender os princípios e promessas contidos na Palavra de Deus fornece uma base sólida para exercer a fé em diversas áreas da vida.
A oração e a comunhão constante com Deus são essenciais, já que, isso nos leva a desenvolver uma relação pessoal e buscar sua orientação. Portanto, o ato de reconhecer a presença constante do divino em nossas vidas fortalece a nossa fé.
A fé muitas vezes requer persistência. Nem sempre as respostas vêm imediatamente, é nesses momentos que a paciência e a confiança desempenham um papel vital. Manter a fé, mesmo quando não vemos imediatamente os resultados, é uma demonstração de confiança.
Agir com gratidão antecipada também é uma expressão de fé. Agradecer a Deus antes mesmo de vermos a resposta desejada demonstra uma crença sólida em Sua fidelidade e poder.
Falar positivamente e declarar a fé em voz alta é uma prática importante. Proclamar a confiança em Deus e em Sua capacidade de realizar o impossível fortalece a fé interior e exterioriza a convicção.
A fé deve ser acompanhada por ações, ou seja, agir de maneira congruente com a crença. Demonstrar confiança através de ações alinhadas com a fé, reforça a convicção interna.
Conclusão:
Em síntese, a esperança e a fé são aliadas inseparáveis em nossa jornada pela vida. A esperança ilumina o caminho à frente, enquanto a fé sustenta nossos passos nos conduzindo ao caminho da resiliência.
Ao abraçarmos essa simbiose, encontramos não apenas força para enfrentar os desafios, mas também um renovado entusiasmo para celebrar as vitórias que a vida nos reserva.
Portanto, em tempos difíceis mantenha a esperança e a fé. São estes valores que nos capacitam não apenas a sobreviver, mas a prosperar mesmo quando as tempestades rugem.
Ao manter a resiliência, confiança, e esperança como âncoras, encontramos não apenas um porto seguro nas tormentas, mas também a promessa de horizontes mais amplos e significativos.
Em última análise, a fé e a confiança não apenas nos ajudam a enfrentar os desafios, mas moldam nossa jornada, dando significado aos altos e baixos que inevitavelmente encontramos nos mares da vida.
Além disso, a esperança nutre movimentos sociais, impulsionando as pessoas a desafiar o status quo em busca de uma realidade mais justa. E claro, acreditar em algo maior do que nós mesmos, nos dá força para continuar avançando, independentemente das circunstâncias.
Adriane Moreira
Psicoterapeuta
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