O deputado está à frente do debate do tema na Assembleia, além de ter mais de 10 projetos leis, sendo dois já leis sancionadas, voltados à saúde, segurança e bem-estar da mulher
Assessoria/Gabinete
“É dia de celebração? Sim! Mas também é dia para analisarmos, refletirmos e nos informamos”, chama a atenção o deputado Dr. Gimenez, no Dia Internacional da Mulher, celebrado neste 8 de março, referindo-se ao crescimento do tráfico de mulheres para fins sexuais.
O deputado está à frente do debate sobre tráfico de pessoas na Assembleia Legislativa. “Após ser chamado para integrar esse debate junto com outros gestores da região oeste, comecei me aprofundar no assunto e os números são alarmantes”, se preocupa.
Gimenez relata que, em todo o mundo, de acordo com o último Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mulheres e meninas continuam sendo as principais vítimas do tráfico de pessoas (65%). A finalidade de exploração sexual, que envolve principalmente vítimas femininas (92%), representa 50% dos casos. Ainda segundo esse mesmo relatório, entre as mulheres vítimas, 77% foram traficadas para a exploração sexual e 14% para fins laborais.
Diante dos números, o deputado quis ouvir seus seguidores sobre o assunto. Em uma das enquetes nas redes sociais, ele perguntou se o público tinha conhecimento de que existem turismo sexual e que 70 mil mulheres eram vítimas de tráfico sexual na Europa?! – Usando o caso do áudio do deputado estadual de São Paulo, Arthur do Val, acusado de promover o turismo sexual e o desrespeito às mulheres da Ucrânia.
“Mais de 50% responderam que não tem conhecimento. Isso é muito preocupante. Pois mostra a nós a deficiência ainda em informação, conhecimento, é um dos agravantes, sim, para esses números altos. Diante disso, peço a você, mulher, que busque pelos seus direitos, lute para que ele seja valido. Desconfie de promessas que tragam mudanças de vida rápidas. Divida as informações com alguém de sua confiança e denuncie, sempre. Acredite, o poder público tem lutado pela sua proteção”, declara.
Nesta corrida pela vida, além de implantação de uma câmara temática para tratar as políticas públicas sobre o tráfico de pessoas, o parlamentar é autor da lei 11065/19, que amplia a segurança a mulher. Ela obriga os hospitais públicos e privados a fazerem o comunicado às delegacias de polícia sobre os atendimentos de mulheres vítimas de violência.
Outra lei de sua autoria que beneficia a mulher é a lei 11650/21. O dispositivo garante o acesso a todas as informações sobre a prevenção do câncer de ovário, que está entre as doenças que mais matam mulheres. “Se você tem informação, você aumenta as chances de descobrir a doença de forma precoce e o índice de cura é elevado”, confirma.
O deputado, em três anos de mandato, apresentou mais de 10 projetos de leis voltados à saúde, segurança e bem-estar da mulher. Gimenez também vem lutando pela mulher rural, trazendo essa bandeira na representação da mulher nos demais segmentos.
“Vocês podem muito. E assim como qualquer outro ser humano, precisam de incentivo e acolhimento para que, muitas vezes, aflore toda essa potência. Como médico da família - e, hoje, deputado, desenvolvi um olhar sensível ao público feminino. E é isso que procuro incentivar meus demais colegas de parlamento e a todos os homens que fazem parte do meu círculo.
Gimenez finaliza colocando-se à disposição da mulher, no parlamento, para ajudar fazer valer o direito de cada uma. ”Parabéns pela sua força e resistência diante de tanta violência que ainda existe contra você. Conte comigo para ajudar fazer valer os seus direitos. E se alguém negá-los a você, mulher, denuncie imediatamente”, conclui.
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