Com exibições presenciais, o documentário "O dedo de Deus" foi filmado com recursos do edital MT Nascentes, da Secel
Secel-MT
O misticismo na Serra do Roncador, conhecida pela forte energia espiritual e natureza exuberante, é a inspiração para o documentário "O Dedo de Deus: contatos mágicos na Serra do Roncador", que estreia no mês de dezembro em Barra do Garças, Cáceres e Cuiabá. Produzido com recursos do edital MT Nascentes, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel-MT), terá a primeira exibição pública presencial nesta quarta-feira (1º.12), em duas sessões, para a comunidade da Escola Estadual Irmã Diva Pimentel, em Barra do Garças.
Para o público geral, o documentário estreia no dia 07 de dezembro, às 19h, em Cáceres e Barra do Garças. Em Cáceres, será no 3º Festival de Cinema Olhares do Pantanal. E em Barra do Garças, no auditório da Prefeitura Municipal. Uma semana depois, em 14 de fevereiro, a exibição pública será em Cuiabá, às 19h, no cinema do Sesc Arsenal.
O curta-metragem foi selecionado no edital MT Nascentes da Secel, viabilizado por meio da Lei Aldir Blanc, e retrata o misticismo na Serra do Roncador a partir da reflexão sobre a fuga da rotina e do sistema econômico, que valoriza os bens materiais, a busca pelo amadurecimento espiritual que intriga a razão, a cura das feridas emocionais.
A idealizadora do projeto, a jornalista Aliana Camargo, afirma que a realização do documentário é uma provocação interna para ela e para os que assistem. “Ele traz o benefício da dúvida para quem é cético, e instiga os que estão na busca de saber o que há além dos nossos cinco sentidos materiais. Além disso, mostra a riqueza exuberante da Serra do Roncador, que é um lugar com uma energia muito forte”. Aliana também assina o roteiro e a direção do filme.
A produção audiovisual é estruturada a partir do relato de experiências metafísicas e de evolução da consciência humana vivenciadas pelo ator cuiabano André D’Lucca, um apaixonado pela região. Do primeiro encontro com a serra, ainda na adolescência, às mais de 30 viagens ao Roncador na fase adulta, André conta sua trajetória em busca de autoconhecimento e de conexão com o divino.
O mistério que transcende a realidade material também se fortalece com os depoimentos de pesquisadores e de espiritualistas que consideram o Roncador um santuário espiritual e metafísico, um chacra da Terra. Mais do que a porta da Amazônia Legal, a Serra do Roncador seria um portal para o desconhecido.
O título do filme, O dedo de Deus, é uma menção à formação rochosa no Roncador bastante visitada por turistas e místicos do Brasil e do exterior, por ser considerado um local onde há grande concentração energética. Com 31 minutos de duração, o filme foi realizado em parceria com o Núcleo de Produção Digital da Universidade Federal de Mato Grosso (NPD/UFMT) do campus Araguaia.
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