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Audiência Pública debate demanda reprimida de tratamento de câncer em Mato Grosso

Pacientes, familiares, associações, gestores, hospitais e prestadores de serviços debatem como dar agilidade na linha de atendimento à oncologia em Mato Grosso. Audiência foi proposta pelo deputado Lúdio Cabral.


Assessoria/Gabinete


Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

A Assembleia Legislativa realiza, na próxima sexta-feira (18), a partir das 9h, audiência pública para debater a linha de atendimento à oncologia na saúde pública em Mato Grosso, requerida pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT). A audiência vai reunir prestadores de serviço, unidades hospitalares, laboratórios que realizam exames, gestores estaduais e municipais, e entidades que apoiam pessoas com câncer e suas famílias, para tratar da demanda reprimida de tratamento de câncer em Mato Grosso.

“A demanda reprimida, que já era alta, foi ampliada durante o período de pandemia. Há pessoas sofrendo muito, aguardando desde uma consulta, a realização de uma biopsia, mamografia, até o agendamento de cirurgia, tratamento de quimioterapia, radioterapia. Queremos trazer esses problemas para o debate da audiência e buscar soluções práticas para atender esses pacientes. A pessoa com câncer precisa de atendimento e tratamento rápido, a tempo de evitar complicações”, explicou Lúdio, que é médico sanitarista e sempre atuou na saúde pública.

Dados de 2019 fornecidos pela Secretaria de Estado de Saúde atendendo a requerimento de Lúdio mostram que, antes da pandemia, havia mais 315 mil pessoas na fila esperando por procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso, dos quais mais de 5 mil eram procedimentos de oncologia, sendo 1,2 mil pessoas na fila para realizar biópsia e 409 na fila por cirurgia oncológica.

Um dos objetivos de Lúdio Cabral com a audiência pública é buscar caminhos para cumprir os direitos que as pessoas já têm, mas que são descumpridos rotineiramente. “O problema da oncologia não é, infelizmente, ausência de leis. Leis que asseguram direitos, inclusive com prazo para que a pessoa seja atendida, já existem. Elas precisam ser cumpridas, porque muita gente sofre para ser atendida e, quando consegue ser atendida, já é muito tarde, em estágio avançado da doença”, observou.

“Nessa audiência, vamos reunir a população que precisa de atendimento e está na fila esperando, os prestadores de serviço que têm a responsabilidade de atender essa população e os gestores que têm dever de organizar o fluxo para que esse atendimento tenha agilidade. E em cada um desses lugares queremos identificar quais os problemas para propor a solução por meio de decisão administrativa dos gestores. E vamos alterar o que tiver necessidade de mudança”, disse Lúdio.

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